quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Apresentação do Projeto

COPA 2014

COPA 2010


 
 
 
 
 
 
 

História dos Mascotes

Ontem, foi anunciado o nome da mascote da Copa de 2014, que será realizada no Brasil. Já havia sido decidido que seria um tatu-bola, animal típico da fauna brasileira ameaçado de extinção. O bicho foi batizado de Fuleco, que, segundo a FIFA, é uma junção das palavras futebol e ecologia. A novidade deu o que falar: na imprensa, nas rodas de amigos e nas redes sociais, não faltam críticas à escolha do nome. A maioria delas é devido à semelhança do nome com a palavra “fuleiro”, que, no português popular, significa algo de baixa qualidade.
 


O objetivo da FIFA é chamar a atenção das gerações mais jovens para o futebol. Por isso a preferência por personagens em desenho animado. A recomendação da Federação é que a mascote represente algo típico do país sede: um animal, uma planta, uma cor etc. O Blog do Curioso reuniu todas as mascotes da história da Copa do Mundo neste post. Seis das 13 mascotes já criadas são bichos: dois leões, um leopardo, um galo, um cachorro e um tatu-bola.
 
1966: World Cup Willie (Inglaterra)


A mascote da Copa do Mundo foi inventada pelo artista plástico Reg Hoye em 1966, quando o evento foi sediado na Inglaterra. O país adotou a figura de um leão jogando futebol para representá-lo, e fez o maior sucesso. Até uma música foi composta para ele, pelo artista escocês Lonnie Donegan. O leão é um símbolo típico do Reino Unido. Para reforçar o patriotismo, o bichinho veste uma camisa com a bandeira do país. A Copa do Mundo foi um dos primeiros eventos esportivos a adotar uma mascote. Para se ter uma ideia do pioneirismo do torneio, as tradicionais mascotes olímpicas só estrearam em 1972, nos Jogos de Munique. A adoção de uma mascote permitiu à FIFA um ganho extra de 2 milhões de dólares em publicidade e propaganda.
 
1970:  Juanito Maravilla (México)


Contrariando o modelo inglês, em 1970 o México apresentou ao público a primeira figura humana a ser uma mascote de Copa do Mundo. Juanito Maravilla era um garotinho que vestia roupas com as cores do uniforme da seleção mexicana e usava um chapéu (sombrero) típico do país. Seu nome, diminutivo de Juan, é muito comum nos países de língua espanhola. Por ter aparecido ao público na primeira Copa do Mundo globalmente televisionada, Juanito fez ainda mais sucesso do que seu antecessor Willie. A inocência infantil estampada no rosto do garoto funcionou como um incentivador do fairplay: durante todo o torneio, nenhum jogador levou cartão vermelho na primeira Copa em que ele foi implementado.
 
1974: Tip & Tap (Alemanha Ocidental)


Na sua vez de sediar a Copa do Mundo, a Alemanha seguiu o modelo mexicano de usar uma figura humana. Mas, dessa vez, foram escolhidas duas mascotes: O Tip e o Tap são dois garotos felizes, que provavelmente representam o fairplay entre as Alemanhas oriental e ocidental, que, apesar de separadas, participam juntas da competição esportiva. A camisa de um deles estampa a sigla WM, iniciais de Copa do Mundo em alemão; a do outro, o número 74, ano em que foi realizada a competição. A dupla passa a mensagem de união e amizade, repetida 32 anos depois na pele da mascote Goleo e sua amiga Pille, quando a Copa voltou a ser disputada na Alemanha.
 
1978: Gauchito (Argentina)


Na Copa da Argentina, a mascote escolhida também foi um garotinho. O nome é uma abreviação do termo “gaucho”, usado para designar o homem do campo nos países latino-americanos de língua espanhola. Não é coincidência: foi essa denominação que deu origem aos gaúchos brasileiros – todas as pessoas nascidas no Rio Grande do Sul. Assim como os nossos, os gauchos argentinos usam um chapéu característico, carregam um facão e exibem um lenço amarrado ao pescoço. A mascote, desenhada por Néstor Córdoba,  foi bem aceita pelas crianças argentinas, mas virou alvo de críticas da população adulta, devido à semelhança à mascote mexicana de 1970 (ambos usam chapéus característicos de seus países e pisam em uma bola de futebol). O Gauchito logo ganhou um apelido pejorativo: “Playmobil dos Pampas”.
 
1982: Naranjito (Espanha)


A Espanha inovou na escolha de sua mascote, obra dos artistas espanhóis María Dolores Salto e José Maria Martín Pacheco. Foi a primeira vez que uma comida – a laranja – foi escolhida para representar o evento. A fruta típica do país usa um uniforme da seleção. O nome é o diminutivo masculino de “naranja”, a palavra espanhola para laranja. Assim como as anteriores mascotes mexicana e argentina, Naranjito carrega uma bola de futebol. A carismática frutinha acabou se tornando uma das mais populares mascotes das Copas do Mundo. Ganhou até o próprio programa de TV, transmitido na Espanha em rede nacional. “Fútbol en Acción” contava com a participação de outros dois personagens animados.
 
1986: Pique (México)


Na Copa do Mundo seguinte, o México seguiu a onda da Espanha, desvinculando-se totalmente de sua primeira mascote, Juanito. Colocou uma comida típica – a pimenta chili jalapeño – para representar o país. Pique veste um uniforme vermelho e branco, que, junto a seu corpo verde, contribui para formar as cores da bandeira do México. Para complementar o look mexicano, a pimenta usa bigode e veste um sombrero. O nome vem da palavra “picante”, que em espanhol tem o mesmo significado do português.
 
1990: Ciao (Itália)


A mascote escolhida para representar a Itália, na Copa de 1990, quebrou o padrão “fofinho” usado desde o início da tradição. A figura ficou mais modernosa que suas antecessoras, parecendo um boneco feito de Lego, cuja cabeça era uma bola de futebol, pintado com as três cores da bandeira italiana. O nome Ciao é a palavra italiana usada para dar “oi” e “tchau”. Por seu design simples e marcante, trata-se de uma das mascotes mais icônicas das Copas do Mundo.
 
1994: Striker (Estados Unidos)


Os Estados Unidos escolheram uma mascote que não abriu margem para polêmicas: um cãozinho sorridente. O animal, que veste roupas com as cores da bandeira norte-americana, foi escolhido por ser o bicho de estimação mais comum no país. O objetivo era atrair um público maior ao esporte, que não é tão popular no país. Não deu certo: o cachorrinho pouco icônico não chamou a atenção da criançada, deixando os souvenires da Copa do Mundo encalhados nas prateleiras. Striker foi desenhado pelos estúdios Warner Brothers.
 
1998: Footix (França)


A França escolheu um galo, um de seus mais marcantes símbolos nacionais, para representar a Copa que sediou. Seu corpo é predominantemente azul, cor do uniforme francês. O nome é criativo: uma mistura de “football” com “Asterix”, o mais famoso personagem de desenho animado francês. O personagem, criado por Fabrice Pialot, foi o vencedor de um concurso promovido pela Federação Francesa de Futebol.
 
2002: Kaz, Ato e Nik (Coreia do Sul e Japão)


A Copa de 2002 foi a única da história cuja sede foi dividida entre dois países. Os organizadores inovaram também na mascote: pela primeira vez, foram usados três personagens. As criaturinhas futurísticas representaram a competição, realizada nos maiores polos tecnológicos do mundo, mas não foram bem aceitas pelo público. Isso devido à falta de identidade das mascotes, que não usavam nenhum assessório que as remetessem ao seu país de origem. Os nomes foram escolhidos por meio de uma votação pela internet, método que se repetiu em 2012, na escolha da mascote brasileira para o torneio de 2014.
 
2006: Goleo VI (Alemanha)


Depois do futurístico trio oriental de 2012, a Alemanha voltou às origens ao escolher uma mascote pra lá de tradicional. Assim como os ingleses fizeram em 1966, os alemães, 40 anos depois, elegeram um leão para representar seu país. A diferença é que a mascote alemã é um bicho de pelúcia, não um desenho animado. O nome Goleo vem da junção de “gol” com “leo”, latim para leão. Goleo era acompanhado por uma bola falante, apelidada de “Pille”, palavra coloquial para “bola de futebol” em alemão. O fato de o leão não usar calças desagradou à parcela conservadora da população alemã. Mas, apesar da polêmica, Goleo, desenvolvido pela Companhia Jin Henson, foi eleito a mascote preferida da história das Copas pelos usuários do site oficial da FIFA.
 
2010: Zakumi (África do Sul)


A mascote da primeira Copa do Mundo realizada em um país africano, desenhada pelo artista sul-africano Andries Odenhaal, foi um leopardo. O personagem tingiu os pelos de verde para se camuflar melhor no campo de futebol. Zakumi nasceu em 16 de junho de 1994, data em que a África do Sul se tornou uma república democrática. Simbolicamente, Zakumi representa a ainda adolescente democracia sul-africana, cheia de energia, mas que ainda tem muito a amadurecer. O nome também não é aleatório: ZA é a sigla oficial para África do Sul e KUMI é a palavra que designa o número 10 (ano em que o evento foi realizado) na maioria das línguas locais do país. O lucro obtido com estratégias de merchandising utilizando-se a mascote chegou aos 3 bilhões de dólares. A quantia é 1.500 vezes maior do que a arrecadada 44 anos antes, quando foi adotada a primeira mascote de Copa de Mundo.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A evolução da camisa do Brasil

 A “Amarelinha”, como carinhosamente é chamada popularmente, nem sempre teve a cor que caracteriza o apelido. Você sabia que lá no começo, os jogadores brasileiros vestiam branco como coloração principal? E o motivo da mudança? Confira:


Camisa usada na Copa de 1930






Camisa usada na Copa de 1934






 
 
O Brasil iniciou sua história nas Copas em 1930 com uma camisa predominantemente branca e com detalhes em azul, cor mais comum atualmente em uniformes da seleção. Essa base foi mantida até o Mundial de 1950, quando um dos eventos mais lembrados até hoje aconteceu: O ‘Maracanazo’. Aquela derrota para o Uruguai em pleno Maracanã na final da Copa acendeu uma superstição que ‘deu resultado’ alguns anos depois
 
Camisa do Brasil, 1954, 1970, 1974
 
Surgiu então a camisa amarela. Hoje tão temida, não teve tanto sucesso no primeiro Mundial disputado com ela. Em 54 não fomos campeões, porém logo na edição seguinte, em 1958, levantamos a taça inédita com um manto semelhante. Assim como em 1962, quando Pelé e companhia garantiram o bi para o Brasil.
 
 


Camisa do Brasil, 1978, 1982, 1986

 
Em 1978 alguns detalhes nas mangas foram acrescentados. O escudo estampado no peito em 82 foi alterado, com uma taça e a palavra “Brasil” bordada logo abaixo. Já na Copa de 1986, pela primeira vez um fornecedor aparecia na frente do manto.
 
Camisa do Brasil, 1990, 1994, 1998
 
 
Antes em “V” a gola ‘se fecha’ e apenas um desenho foi mantido para 1990. Já para a Copa dos EUA, vencida contra a Itália em decisão de pênaltis (É tetra!), o escudo da CBF volta a sofrer uma mudança e, já com a Umbro, a silhueta do logo da nossa Confederação de Futebol se repete opaca na área frontal.
Em 1998 a camisa começa a ter semelhanças com a de hoje, com um símbolo mais ‘discreto’ e outros detalhes em verde. Como a da própria patrocinadora, a Nike.
 
 
Camisa do Brasil, 2002, 2006, 2010
 
Na última Copa vencida pelo Brasil, a de 2002, a gola tinha a cor predominante à peça e outros detalhes em verde. A partir de 2006 não houveram grandes surpresas, com desenhos ‘limpos’ e mais tradicionais.
 
 
Camisa do Brasil, 2011, 2012, 2013
 
 
Em 2011 uma faixa foi adicionada ao peito na cor verde e a gola volta ao amarelo. Em 2012, nas mangas uma grande borda é acrescentada e mantida até a Copa das Confederações de 2013 aqui em território brasileiro.
 
Camisa do Brasil Copa do Mundo 2014
 
A nova camisa da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2014 traz a camisa mais amarelinha do que nunca, com menos presença do verde que aparece apenas na gola Y e na borda das mangas, além disso o símbolo da CBF é maior e tem mais destaque do que os modelos anteriores.



 

Alemanha 2006

Após 24 anos: Itália supera 'maldições' e conquista o tetra mundial

Seleção italiana supera 'maldições' para conquistar o tetracampeonato mundial
Doze anos depois de perder o tri para o Brasil, a Itália foi tri em 1982. Doze anos depois de perder o tetra também para o Brasil nos pênaltis, a Itália sagrou-se quatro vezes campeã mundial ao conquistar a Copa de 2006. Num jogo disputadíssimo e tenso, a Azurra venceu a França por 5 a 3 nos pênaltis, depois de 1 a 1 no tempo normal e nenhum gol na prorrogação.
Os italianos conseguiram provocar um fim de carreira melancólico para Zidedine Zidane, expulso na prorrogação por agredir o zagueiro Marco Materazzi com uma cabeçada no peito. De herói francês, o meia virou vilão em sua despedida do futebol aos 34 anos. Deixou o gramado debaixo de uma vaia estrondosa.
A Itália isolou-se como segunda maior vencedora da história com quatro conquistas (1934, 1938, 1982 e 2006), atrás apenas dos cinco títulos brasileiros. A partida entre Itália e França foi a primeira final a ir para a prorrogação desde 1994, que também contou com a Azurra (empatou em 0 a 0 com o Brasil em 120 minutos e perdeu nos pênaltis). No total, os italianos disputaram seis finais de Copa – em três delas houve tempo extra. E participou das duas únicas finais com decisão nas penalidades.
Foi também a primeira vitória da Itália em uma decisão por pênaltis de Copa do Mundo. A seleção havia perdido para a Argentina na semifinal de 1990, para o Brasil na final de 1994 e para a mesma França nas quartas de final de 1998.
Como em seu triunfo anterior há 24 anos, a Itália sagrou-se campeã mundial na sequência de um escândalo em seu futebol. Em 1982, a seleção ainda se via influenciada pelo caso do ‘Totonero’, que estourou em 1980. Jogadores e dirigentes estavam envolvidos em esquemas de resultados arranjados para partidas da loteria. O Milan foi rebaixado para a Série B. E o atacante Paolo Rossi foi acusado e cumpriu dois anos de suspensão, voltando a jogar pouco antes do Mundial, no qual foi herói, artilheiro e campeão, limpando seu nome.
Em 2006, nenhum jogador estava diretamente envolvido em novo escândalo (embora o goleiro Gianluigi Buffon tenha sido apontado pelas investigações como um dos suspeitos). O caso, revelado semanas antes do Mundial, envolvia um gigantesco esquema para manipulação e corrupção de árbitros no futebol italiano. A Juventus, equipe de Buffon e centro do escândalo, acabou rebaixada para a segunda divisão e teve cassados dois títulos do futebol italiano – das temporadas 2004/2005 e 2005/2006 – pelo Tribunal Disciplinar da Federação Italiana de Futebol.
Dentro de campo, a Itália levou alguns sustos. Na primeira fase, empatou com os Estados Unidos e venceu Gana e República Tcheca sem convencer. Nas oitavas de final, sofreu para eliminar a Austrália com um polêmico gol de pênalti nos acréscimos.
A partir daí, a seleção italiana deslanchou. A Azzurra passou fácil pela Ucrânia, com um 3 a 0. Na semifinal, venceu com mérito a Alemanha, dona da casa, por 2 a 0, com os dois gols marcados na prorrogação. E, na grande decisão, superou a França e o medo dos pênaltis para entrar para a história como tetracampeã mundial.




 

Coréia / Japão 2002

Cinco vezes Brasil: 'Erres', união do grupo e sorte garantem penta na Ásia

'Erres', união e sorte garantem o penta da família Scolari na Coreia e no Japão
 
No dia 23 de julho de 2001, a seleção brasileira era eliminada da Copa América com uma vergonhosa derrota por 2 a 0 para Honduras. Quem em sã consciência apostaria que, menos de um ano depois, o Brasil seria campeão mundial pela quinta vez?
Sim, havia uma pessoa. Seu nome: Luiz Felipe Scolari. Apesar dos seguidos maus resultados da equipe, que estava ameaçada de ficar de fora do Mundial pela primeira vez em sua história, o treinador mostrava confiança e garantia a classificação. Suada, a vaga só veio na última rodada, graças a uma vitória por 3 a 0 sobre a Venezuela, com dois gols de Luizão.
Passado o pesadelo das eliminatórias, Scolari começou a reconstruir a equipe. Sem grandes esperanças de ver o Brasil conquistar o título, a torcida o pressionava pela convocação de Romário. Firme, o técnico não cedeu. Em vez de chamar o Baixinho, apostou na recuperação de Ronaldo e Rivaldo, que vinham de graves contusões, manteve suas convicções até o fim e foi recompensado.
A sorte começou a sorrir para a seleção brasileira já no sorteio das chaves - o país caiu no grupo C, ao lado das modestas Turquia, Costa Rica e China. Com isso, Scolari ganhou tempo e tranquilidade para preparar a equipe e dar ritmo de jogo aos seus principais craques.
A estreia diante dos turcos, porém, foi um sufoco superado apenas graças a uma ajuda do árbitro sul-coreano Young Joo Kim. Os europeus saíram na frente, mas Rivaldo lançou Ronaldo, que empatou de carrinho. Quando o 1 a 1 parecia assegurado, Luizão cavou um pênalti (havia sido derrubado de forma duvidosa fora da área), que Rivaldo converteu.
Nas duas outras partidas da primeira fase, duas fáceis goleadas sobre China (4 a 0, com um gol de cada "R" - Roberto Carlos, Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo) e Costa Rica (5 a 2, mais um de Rivaldo e outros dois de Ronaldo).
No dia 17, a Copa finalmente começava para o Brasil. O adversário do primeiro "mata-mata" era a Bélgica, segunda colocada do grupo H. O duelo estava empatado em 0 a 0 quando Wilmots subiu de cabeça e marcou para os belgas. O árbitro jamaicano Peter Prendergast anulou equivocadamente, marcando falta do atacante sobre Roque Júnior. Passado o susto, Rivaldo fez um golaço e Ronaldo, completando contra-ataque, fechou a complicada vitória por 2 a 0.
Apagado no torneio até então, Ronaldinho Gaúcho foi o destaque da vitória sobre a Inglaterra - justamente na única partida em que Ronaldo passou em branco. Os ingleses aproveitaram uma falha de Lúcio e abriram o placar no ínicio do jogo. Já nos acréscimos do primeiro tempo, Ronaldinho fez grande jogada individual e serviu Rivaldo, que bateu de primeira e empatou.
Na segunda etapa, ele cobrou uma falta da intermediária direto para o gol, surpreendendo e encobrindo o experiente goleiro Seaman. Minutos depois, Ronaldinho recebeu o cartão vermelho por uma entrada violenta e quase estragou sua grande atuação. Mas mesmo com um jogador a menos, o Brasil soube segurar o resultado.
A Turquia voltou a cruzar o caminho brasileiro na semifinal. Mordida pelo erro do juiz no primeiro encontro, a seleção turca queria vingança, e mais uma vez deu trabalho aos comandados de Scolari. O gol de bico de Ronaldo foi o suficiente para colocar o Brasil na decisão.
A final foi um encontro inédito de dois gigantes: Brasil x Alemanha. O jogo nervoso durou até os 22min do segundo tempo, quando Ronaldo roubou a bola e serviu Rivaldo. Kahn não segurou o chute do meia, e a bola sobrou limpa para o Fenômeno fazer 1 a 0. Pouco depois, Rivaldo fez um belo corta-luz para Ronaldo marcar o segundo e definir a conquista do pentacampeonato. Coube ao capitão Cafu, único jogador a disputar três finais consecutivas em Copas, a honra de levantar a taça.